Rosa (2ª versão)

Com a rosa, não rosa, mas sedosa
Por tuas delicadas mãos colhida
Com uma sofreguidão desmedida
A sede matei à alma dengosa.
 
Uma alma saciada e generosa
Profícua em sonhos, às vezes sofrida
Carente de amor, só e desvalida
Que recebeu de presente uma rosa.
 
A singela oferta que não mereço
Tornou este meu dia bem mais feliz;
O que hoje, humildemente, te agradeço.
 
Com o espírito alegre de um petiz
Escrevi o soneto que te ofereço
Tentando dar-te o que de melhor fiz.

Escrito em 01/11/2006


Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetando”

 
 
Lucibei
Enviado por Lucibei em 01/11/2006
Reeditado em 17/11/2018
Código do texto: T279545
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.