Gaiola

Gaiola preciosa, mas fechada,

Embala um coração ansioso

Na solidão da alma cansada,

Definha um amor desgostoso.

Cabisbaixo amanhece o dia

Carregando de seu, o lamento

Dormido na franja da agonia;

Amor doído em preces bento.

Pobre coração amordaçado

Desejoso de perdão e liberdade

Definha preso e desgraçado,

Respira sonhos de saudade

Na gaiola envolta de passado.

Guarda su' alma na eternidade

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 02/11/2006
Código do texto: T279773
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