MÃO ATREVIDA

Você chamou a minha mão de atrevida,

Só por querer satisfazer os seus desejos.

Eu nunca quis com o meu jeito, abrir ferida,

Pois desejava ir além, destes meus beijos.

Minha mão faz o que manda minha mente,

Sem vida própria, ela é como uma escrava.

Ela só faz aquilo que eu penso e de repente,

Ver-te feliz, pelos carinhos que eu ordenava.

Fica difícil eu te amar sem liberdade,

Fazer somente,o trivial com u’a mulher,

O amor exige muito mais do que só isso.

Se os carinhos com a mão, você não quer,

Eu vou perdendo toda a espontaneidade

Ficando o amor emparedado, em um nicho.

12/04/2011-VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 13/04/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2905832