Para meu querido amigo Escritor Umberto Erê.
                       Beijo tua face, solidária.


ESTA DOR...


Por que esconder a dor que grita ao peito,

se hoje a estrela se esconde sem brilhar?
Por que a dor cisma em não querer calar?
É a saudade que invade e não tem jeito.
 
Oh! Vida, que me rouba o companheiro
das noites de esplendores enluaradas,
dos amores em plenas madrugadas...
Dos beijos que faziam um ser inteiro.
 
Não existe o que fazer diante da morte,
que chega de repente ao coração.
Sorrateira, aproxima e tira o Norte.
 
Mas deixa, bem marcado o amor vivido,
deixa esta dor construída na paixão...
Leva minh'alma viajante ao infinito.

O Grande Poeta Odir da Cunha Lima, pranteia meus versos, nesta solidariedade aos sentimentos do Escritor Umberto Erê. Obrigada, Oklima.



A MORTE DO POETA


O verso dorme. O magma descansa.
O silêncio do cântico atordoa.
As letras passam parcas, sem nuança.
A mente já não trama. O nada ecoa.

Apenas o passado é que o alcança.
O passado é a única pessoa,
que ri seus risos ricos de esperança,
que diz da mágoa que já não magoa.

Pararam seus poemas de procura,
cessaram seus sentidos virtuais,
a felícia de fábula futura...

O som da chuva, o mar, os vendavais,
o vate versaria à noite escura,
mas o poeta não existe mais...


                                      Odir, de passagem

                     JPessoa/PB/29.05.2011



Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 28/05/2011
Reeditado em 29/05/2011
Código do texto: T2999610
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