O encanto da alma

Vejas se ninguém viu o reluzente
Alegrar de tua última insensatez.
Somente o amor – dessa vez -
Foi teu cúmplice resplandecente!

Acostuma-te a beleza desta vida!
O Ser que, nesta terra tão amável,
Vive entre a dor e a aflição, sente cansado
A falta desse amor fonte esquecida

Tomas uma lâmpada, ponha em teu candeeiro!
O sorriso, amigo, é a palavra apropriada.
A água que afoga amacia o pão e o centeio.

Se alguém motiva ainda aflição em tua alegria
Expulse essa dor vil que te apedreja.
Chame-o para viver nessa doce idolatria!
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 28/11/2006
Reeditado em 16/02/2011
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