CADA UM TEM SUA VEZ



Chorar um pranto sem lágrimas
Por termos que esconder,
Às vezes sufoca a alma
Que não fez por merecer.

Ou será que até fez
E nós é que não sabemos?
Cada um tem sua vez,
Por isso, compreendemos.

Quando chega a nossa hora
Da morte ninguém se esconde
Ela nunca vai embora...

Prossegue na caminhada
Vai cumprindo o seu dever
Afinal, é comandada.



Brasília, 07/08/2011