DEIXEM O MEU CORPO

Deixem que meu corpo desça à sepultura,

que sirva repasto aos vermes existentes,

o EU espírito já partiu, n’outra estrutura,

até mesmo a alma já se foi, está ausente

Deixem que o corpo vá se desfazendo,

e se desagreguem as células que havia,

jamais façam culto a algo tão horrendo,

pois enquanto choram,o espírito é alegria.

O EU já não habita o corpo destroçado,

agora ele é livre e ocupa outro espaço,

um mundo perfeito, d’onde a vida irradia.

De onde pode ver tudo que fez de errado,

livre de castigo, sem querer recompensa,

agora ele já sabe, que é seu próprio guia.

11/07/2011-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 16/08/2011
Código do texto: T3162713