Soneto ao Sol Poente
Soneto ao Sol Poente
Tento ver na linha do horizonte
Algum sinal que estas voltando
Mas a crueldade da distância mente
E só me trás miragens tremeluzentes
E até o que havia no teu olhar
Confunde-se com a cor do horizonte
Que deixa lagrima no meu olhar
É a distância que fere o amor ausente
Só tenho de teu a cor do horizonte
Onde cravo meu olhar como penitência
Todo entardecer, ao sol poente.
E somem as miragens na noite que se inicia
Deixando no meu rosto duas fontes
Perenes a transbordarem angustia.
Texto do livro Poemas e Posias.