Soneto Para o Teu Colo

Soneto Para o Teu Colo

Neste vale que me perdi

talvez não saia nunca mais

pois no teu colo eu senti,

todos os aromas e muito mais.

A volúpia que emana do teu colo

com a pele um pouco mais alva

rubra e arfante, implorando ficava

depois de um beijo, a tremer como o solo

do meu sertão. E sedenta de carinho

revelava-se em toda beleza nua.

Há! Esse vale entre montanhas, como ninho

quente e macio que jamais esquecerei.

Teu colo vale dos meus sonhos

de onde nunca mais sairei.

Soneto do Livro Poemas e Poesias (inédito)