MINHA OBRA – 1.111

Quando pensamos que somos um poeta,

só por fazermos um arremedo de poesia,

logo que vemos que a obra se completa,

nós recomeçamos outra vez com alegria.

Por longos anos, eu escrevo minha obra,

sem pretensões de me tornar um imortal,

sempre faço em um tempo que me sobra,

sigo a rotina de um homem bem normal.

Se alguém lê e comenta o que escrevo,

fico feliz e agradeço, isso eu não nego

e desejo, que alguém também me veja.

Porém, se não acontece o que prevejo,

ninguém fala ou massageia o meu ego,

o sentimento fica comigo, aonde esteja.

20/12/2011- VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 11/01/2012
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