AUTO DO POEMA LOUCO
O poema é uma loucura alada
Que se curte à sós alegre ou triste
O que não existe ninguém brada
Se hoje escreves ontem fingiste
Dizer de mim somente um dizer,
Ou os versos que agora vives
Em clima de liberdade e prazer,
Sem simetria apenas livres.
Poema não atrapalha apenas entalha
Cada fibra do ser como obra de arte
Escada cadeira totem, coisa que valha.
Liberdade de louco é fuga de um sufoco
Fuga do não sabe por que tudo se parte,
O amor parte, nada é muito tudo é pouco.
10/03/2012 SSABA