AUTO DO POEMA LOUCO

O poema é uma loucura alada

Que se curte à sós alegre ou triste

O que não existe ninguém brada

Se hoje escreves ontem fingiste

Dizer de mim somente um dizer,

Ou os versos que agora vives

Em clima de liberdade e prazer,

Sem simetria apenas livres.

Poema não atrapalha apenas entalha

Cada fibra do ser como obra de arte

Escada cadeira totem, coisa que valha.

Liberdade de louco é fuga de um sufoco

Fuga do não sabe por que tudo se parte,

O amor parte, nada é muito tudo é pouco.

10/03/2012 SSABA

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 10/03/2012
Código do texto: T3547073
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