De repente...

E de repende o silêncio, corpos nus de sentimentos

Inquietos, remanescentes desse amor desaforado

E de repente lagrimas, abraços, saudades, desgasto

E novamente silencio, olhos se despedem corpos maltratados

E de repente mãos, em aceno seco, um adeus sem gosto

Gestos anulados pelo tempo, vontade explicita do passado

E de repente bocas secas de toques ardentes, sedentos

E novamente espasmos de saudades...

E de repente arrependimento, o invólucro sepulcral do não posso

E novamente o homem se faz presente perturbador e eufórico

Forças do que não tenho, entrega em facetas do amor esquecido

E de repente se fizeram amantes, desejosos de si, sem culpa

E novamente se fez pranto, e a culpa se fez verdade

E secos não mas que de repente deram adeus ao amor...