Gude
Em derredor de três covas pequenas
talhadas sobre a terra lado a lado,
ria e brincava sem maior cuidado,
com bolinhas de vidro em mil arenas.
Era um prazer benigno e requintado,
demorar nessas horas tão serenas,
longe de imaginar futuro, apenas
em deleite absorvido e deslumbrado...
Hoje, em meio a essa vida que me enfrenta,
brotam lembranças da perdida infância,
e a mágoa na minha alma triste, aumenta...
À noite, em nostalgia, surge o espanto!
Sempre ouço um vago frêmito à distância...
Tecos do meu globinho em doce encanto.