Soneto de amor medroso (amor conhecido)

Amor é encontro de janelas medrosas... semi-abertas

É espiar por frestas o sem mais do encanto

É espanto, temor, coragem...

É ser mais assim o cem amor que tanto canto!

E vou na poesia como quem voa em asas próprias

Nada me toca... só este sopro de dividida corvardia!

Declarada e em dia, na noite que se faz turbilhão

Que declamo agora que já sei o que sentia!

Do amor tenho medo! de janelas escancaradas para o desconhecido!

E eu preciso de proteção e tu precisas também

Agora que já sei o que já se passastes contigo...

Abro os braços a tudo que me convém

Que sem um poeta eu já perco o sorriso

Que sem poesia, graça nenhuma palhaço tem!

dhália
Enviado por dhália em 24/02/2007
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