A Arrogância (2)

Seu andar e postura tão altiva

Faz do arrogante um ser de muita pompa

Prefere ser pavão a simples pomba

Mas, na essência, é pura carne viva

De queixo reclinado para cima

Olha a todos de cima, seu telhado

Olha o mundo de olhar tão alquebrado

Escondendo, de todos, baixa estima

Ri dos pobres humanos degredados

Pra esconder a pobreza do seu fardo

Que é viver, das pessoas, mascarado

De semblante pesado, sempre tenso

Manda a todos a voz do seu petardo

Perdendo, na vitrola, seu bom senso.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 05/11/2012
Código do texto: T3970097
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.