A Arrogância (2)
Seu andar e postura tão altiva
Faz do arrogante um ser de muita pompa
Prefere ser pavão a simples pomba
Mas, na essência, é pura carne viva
De queixo reclinado para cima
Olha a todos de cima, seu telhado
Olha o mundo de olhar tão alquebrado
Escondendo, de todos, baixa estima
Ri dos pobres humanos degredados
Pra esconder a pobreza do seu fardo
Que é viver, das pessoas, mascarado
De semblante pesado, sempre tenso
Manda a todos a voz do seu petardo
Perdendo, na vitrola, seu bom senso.