Sou pedreiro de mim mesmo
Construindo tijolo por tijolo
A casa do meu ser, vou construindo
Após um dia intenso, o dia findo
Sou mais o que sou, menos homem tolo
Sou arquiteto e pedreiro ao mesmo tempo
Planejo meu futuro na prancheta
Crescendo, sou adulto “violeta”
Faço, de mim, meu próprio passatempo
Cada dia é tijolo que acrescento
No casarão da vida deste bardo
Construindo meu prédio em crescimento
Após a conclusão, vem moradia
Das virtudes, depois de tantos fardos
Locatários, depois de tantos dias.