Desértico

Desértica raiz de pedra que teima

Excitante olhar desta escuridão

Bruma do amor invisível queima

Fogo fátuo de hiante observação.

Lentidão é vereda da tua fleima

Do áureo promíscuo deste coração

Amargura inteira aqui nesta flama

Caso cínico da consternação

Desertos que escreves tais letras vis

No anteparo sinistro de tal metal

Como Pandora que abriu o imortal.

O sangue escorre na pedra dos perfiz

Lava a alma do homem ancestral

Na toca do Anjo Negro sortes servis.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 07/12/2012
Código do texto: T4024423
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