Foto do arquivo pessoal tirada na casa do Marechal Deodoro da Fonseca.

*****************

Maceió (Origens) Férias.
 
Demorou, mas veio o dia do voo, o dia da nossa viagem.
Afinal, cada um de nós merece curtir umas boas férias.
Vim pra Maceió ver o mar, as praias, passear na alegria.
Ouvir os sons das ondas vindo/indo, expirando nas margens.
 
Estou que nem pato na água é fato real, não é vertigem.
Estar aqui é uma dádiva dos céus, vai ficar na memória.
Deus nos concedeu essa glória, deu pra nós essa vitória.
Aqui, eu sou um bandeirante mapeando a terra virgem.
 
Eu nasci em Maceió, sou filho da terra, é minha origem.
Fui a Marechal Deodoro, fui também ver nossa história.
Pena que o Marechal partiu, deixei a minha dedicatória.

 
Vou retornar ano que vem e voar nas asas da coragem.
Não quero nem pensar em desvirtuar minha trajetória.
Férias é pra lazer, descansar é uma questão obrigatória.


 
**********************************
 
 
     Esse soneto é uma dedicatória a minha cidade de Maceió, depois de tantos anos que sai daqui ainda como bebê de colo e voltar depois de 53/anos depois, só pode ser realmente uma dádiva dos céus. Eu sei que o meu linguajar não é o mesmo daqui, sou um estranho desbravando (mapeando) a terra. 
     Eu fui a Bebedouro, passei no mesmo cartório que a minha tia foi registrada, onde minha vovó Balbina a registrou, eu pisei no mesmo local que ela, na praça da igreja que a vovó foi à missa. A senhora simpática do Cartório é a mesma que assinou a certidão velha e a nova, foi um grande aprendizado conversar com ela. 
     Passei pelo centro de Maceió tirei muitas fotos de tudo das praças, igrejas, Sedes do Governo Estadual e Municipais, ônibus e carros oficiais. O “Z” do Zumbi, na Praça dos Palmares, perdeu o seu mármore e a sua placa é uma pena, uma falta respeito, ao nosso mártir, o primeiro de todos a gritar por liberdade do nosso povo.  
     Conheci de perto o berço da nossa história fui a Marechal Deodoro, na casa do Marechal, onde nasceu a nossa República, lá mora uma parte da nossa história. Não vai dar pra conhecer tudo o tempo é pouco, mas já deu pra conhecer uma parte das minhas origens. 
     É uma pena que eu não encontrei nenhum dos meus parentes, fazer o que nem tudo pode ser perfeito. Posso também deixar registrado que neste lugar tem gente que dignificam o nosso povo, não é só a TERRAS DOS MARECHAIS, é terra de pessoas sérias e ordeiras.
     Obrigada Maceió por tudo!!! Valeu, como valeu!!! 

 
José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
Jatiúca/Maceió/Alagoas.
Domingo, 25 de Novembro de 2012 – 08h38.
Texto editado em Ceilândia.
Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012 - 10h01
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA e STENIUS PORTO.
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 28/12/2012
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T4056741
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.