Soneto a morta

Antes cálida e de beleza singela

Agora pálida e com carnes gélidas

O passar do tempo tira-lhe delicada pele

Te expondo os ossos,

Transformando tão bela obra em destroços.

Ossos brancos como marfim

Agora mapeiam o teu fim

Caminhando ao encontro da decomposição

exala o cheiro da putrefação.

Para sempre lindo corpo

Aprisionado em minha mente

Do meu lado acalento

Fruto da nossa semente.

Bezerra Neto
Enviado por Bezerra Neto em 05/02/2013
Código do texto: T4124711
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