Gostava de parar mas não consigo

Que estranho fervor este que me impele

Os versos escrever sem uma pausa

Procuro que o segredo me revele

Procuro dentro de mim qual a causa

Sinto amadurecer em mim ideias

Que combinam as rimas par em par

Ao compor, sem saber, as melopeias

Peneiro as palavras sem parar

O dia não é dia sem soneto

A ligar a quadra com terceto

Na fusão do calor que me agasalha

Dou asas pra voar em uma urgência

Apesar de pôr nele a reticência…

Anseio obra perfeita não limalha

Antaco
Enviado por Antaco em 14/02/2013
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