A Vingança
Que palavra pesada, esta vingança
Instinto primitivo dos humanos
Mas nada mudou, embora muitos anos
Não muda a raiva mesma. Não se cansa
Na mente, um turbilhão, faz parecer
De pensamentos, vozes das cavernas
As vozes não se calam. São eternas
Não se calam as vozes do seu "ser"
A mente: calabouço do destino
Escravo da vingança, lhe obedece
Galopa obediente como equino
Projetos cansativos se alternam
Um ao outro, corrente nos parece
Cortemos a cabeça desta Lerna.