Velhos novos cacos

A pele denuncia a passagem do tempo

E a frescura já não demonstra tanta ternura

Sinais de tempos idos e contratempos

O enrugar e a sequidão derrete a verdura.

Velhos novos cacos que não se remendam

Na busca incessante pela fonte da juventude

Pedaços novos que em nada concertam

Apenas assombram com essa atitude.

E o que era pra ser belo de forma impar

Torna-se uma mascara que engabela

E não uma tônica para uma outra cara limpa.

É um grande pesar o tempo desta forma passar

Oxidando as células através do respirar

E com velinhas e bolo os anos comemorar.

Bezerra Neto
Enviado por Bezerra Neto em 05/03/2013
Código do texto: T4173135
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.