ÓRFÃO

A dor que infiltra e inflama de repente,

Vem sorrateira assim quando sozinho,

Num saboroso gosto de carinho –,

Um sabor de afago comovente...

Um resí duo amargo tão somente,

É o que permanece – fino espinho.

Pra quando no aconchego do meu ninho,

Ela chegar pra me deixar doente...

Pois os que foram hoje já são pó,

E meditando a madrugada só,

É triste essa saudade da ausência...

Pois os que foram sei, não vão voltar,

Por que Saudade, vem me cutucar,

‘Stou órfão esta manhã de sombra e essência...

30/04/13 – 5:03

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 30/04/2013
Código do texto: T4266430
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