O palhaço
 
Aquela noite com tristeza ele via
Prostrada em seu leito a mulher amada
Lá sob a lona do circo, seu publico
Ansiosos aguardavam, por sua chegada.
 
De repente, o silencio, enfim o palhaço
De cara limpa, a platéia não entendia.
A razão de tudo aquilo, e porque chorava,
Em seu rosto nenhum gesto de alegria.
 
As lagrimas banhavam seu rosto triste
A sua platéia, gritou, aplaudiu, delirou.
Sem imaginar a dimensão, de sua dor.
 
Enxugando o rosto, deixa o picadeiro.
Não chorava mais, mas a sua tristeza,
Calou A platéia, que tantas vezes o aplaudiu.
 

Volnei Rijo Braga
Pelotas: 02 / 07 / 2013