Pobre criança
 
Pobre criança vivendo na rua
Se rosto sangra a miséria que vive
Seus olhos vazios de sentimentos
Dói-me a alma ao vê-la tão só
 
Vive de sobras que encontra na rua
No farol da esquina pede esmola
Alguém passa e joga uma moeda
Ela agradece a quem, dela teve dó.
 
Com tristeza conta o que ganhou
E sonha enfrente a uma vitrine
Olhando os brinquedos ali exposto.
 
Vê seu sonho esvair-se a sua frente
O brinquedo sonhado não pode ter,
Lagrimas de dor banham seu rosto!
 
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 03 / 08 / 2013