Bodas de Elefante

Que da rampa do amor parte

Já dor da era em lume

Desejo, luxúria, enfarte

Rosca, recheio... Tapume.

Porque da jarda do amor tarda

Em que, por tudo, resume

À demora da luz que arda

Subtrai prolífico estrume.

Paz à ufa, lesada certeira

Meiga prata e nobre verso

Ponta, enviesada maneira

Sentimento, zomol disperso.

Lareira, ex-brasa em resquício

Clareira, pata e imediato vício.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 28/04/2007
Reeditado em 28/04/2007
Código do texto: T466691
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