VIRTUDES E VERDADES
Solapados os teus sulcos
Infindável exatidão matutina
Pelas vísceras exsudam sucos
Pelo inferno, margarina.
Canta alto, leda aura reluzente
O teu mel em papel de seda
Furtivo sono à lapa sente
Lenta morte, salta a meda.
Embora se ablua do rosto a cara
Medição em montanha erguida
Força o peso, passa a tara.
Eis que canta o galo cego
Sem sapato ao baile vai
Para expor maldito ego.