BRISA NOSTÁLGICA

Quando te achegaste a mim – singela

Como sói respirar-se por uma vontade

Única a compasso lá ia falando dela

Corando por sentir alguma inocuidade

Que a humildade não deixava disfarçar.

E a chuva lá fora era como um descanso

Fazendo as folhas caírem bem devagar

Umas e outras num sustentável remanso.

Teu rosto molhado numa face só de agora;

O cabelo caído pelas águas e pelos ventos;

Era dos próprios o próprio par que se namora.

E quando por fim se encontraram lado a lado

Na Sua mui generis oceânica – E seus Sustentos!

Extravasaram do amor… todo o seu pecado.

Jorge Humberto

15/09/14

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 27/09/2014
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