FOI EM DOIS MIL E SEIS QUE TE CONHECI

Ah, mas desse-me eu a um sono donde jamais

Acordasse – a fome que me consome é a falta de ti –

E talvez aí ainda vislumbrasse ao longe madrigais

Com o mesmo olor de quando me acerquei de ti.

Julgo que já sabíamos que seriamos deste prá quele.

- “Má sorte a minha o dia em que adoeci!”-…

- E ao abandono me obrigou e a tudo que havia nele:

E assim não foram uma mas duas as dores – tomei-as para mim!

(Mas, ah, porque sofro eu assim se amor não fosse o que

Possui minha alma qual a razão de tanto lamento

E o porquê digam-me o porquê… de tamanho sofrimento?)

Errei! E quem não erra? – Antes mentisse à mentirosa!

Me insubordinasse! Que bem se esquiva essa rameira:

E fizesse-a pagar cada dor nossa - da mesma maneira.

Jorge Humberto

04/10/14

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 14/10/2014
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