Deusa... do meu amor

O doce mistério que portas no olhar.

Maravilhoso delírio dos meus sentidos.

Fui para ti e não foram passos perdidos;

Foi apenas, o deslumbramento de amar.

Foi assim... Um belo sonho concretizado.

Nossos corpos, compondo o mais belo hino.

Foi amor, lascívia nós perdemos o tino,

mas olhos nos olhos vimos... tínhamos amado.

Nosso modesto corpo fora suplantado;

Era amor, que em nosso espirito floresceu.

Rendia o tempo, que os deuses nos tinham dado.

E porque aquela deusa que tudo me deu,

numa valsa que ambos tínhamos dançado

e que num belo sorriso, me concedeu.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 04/12/2014
Reeditado em 08/12/2014
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