MÃOS TRÊMULAS

Como é alimento dos olhos a flor
Meu coração de você se alimentA
Vi que em seu doce olhar a alma fermenta
Quando a passeio nos jardins do amor
 
Débeis reclames, de bem perto, atento,
Gemia sua alma, sem mágoas, sem dor;
Femíneas queixas de doce sabor,
Queixa que minha alma sacia e alenta.
 
À luz do sorriso, me ofusque embora,
E em meu jardim haja rosas e espinhos,
Colho as mais belas no romper da aurora.
 
Trago rosas rubras junto ao pergaminho ,
No portal das mãos, que lhe oferto agora,
Trêmulas, com terno amor e carinho.
 
Afonso Martini – 12/12/14.
 
 



 
Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 13/12/2014
Reeditado em 13/12/2014
Código do texto: T5068425
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