Que me desculpe Aldebarã

Que me desculpe Aldebarã neste momento,

entanto eu tenho que esquecer que o seu passado,

eu sei que em nada assemelhando – bem notado –

ao de um partido presunçoso e bem nojento,

emite a luz deste universo em movimento,

e, por estar no seu final, mostra a vermelha

e fraca luz, que tem passado onde se espelha

a eterna força que dá vida e tange o vento.

E me desculpe, Aldebarã, mas o vermelho

aqui mostrado em outra estrela nada diz

dessa energia, dessa força, dessa luz.

Um tal partido, assemelhando um escaravelho,

embola tudo, e se enlameia em atos vis,

e o pobre povo inda acha pouco e se seduz.

31/12/2014