SONETO DO SEXO SELVAGEM

Regurgita sonho do furor esvaído

À boca fervilha irrefutável prazer

Pleiteia orgasmo, recheada libido

Embora, lis, celeste em teu ser.

Por todo relincho, santa posse atenuante

Romeiros declamam, moléstia em pistão

Perlonga espasmo, sensação por instante

Mal-cheirosa rapina (mausoléu ou caixão).

Secretada pornofonia alimentada

Prófugos sêmenes vis, diabéticos

Enquanto a tez plotadora de sarda

Apadrinha céus, quem dera, céticos.

Roxo prado da lua inunda triscada xícara

Onça! Por que se fez espadaúda a pícara?

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 09/06/2007
Reeditado em 17/11/2008
Código do texto: T520141
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.