SONETO DO SEXO SELVAGEM
Regurgita sonho do furor esvaído
À boca fervilha irrefutável prazer
Pleiteia orgasmo, recheada libido
Embora, lis, celeste em teu ser.
Por todo relincho, santa posse atenuante
Romeiros declamam, moléstia em pistão
Perlonga espasmo, sensação por instante
Mal-cheirosa rapina (mausoléu ou caixão).
Secretada pornofonia alimentada
Prófugos sêmenes vis, diabéticos
Enquanto a tez plotadora de sarda
Apadrinha céus, quem dera, céticos.
Roxo prado da lua inunda triscada xícara
Onça! Por que se fez espadaúda a pícara?