** Soneto dos Trabalhadores **
** (Releitura) 01/05/15. **

É muito difícil de acreditar que neste dia houve dores.

Patrões não têm pelos trabalhadores qualquer gratidão.
O seu lucro é intocável, eles querem nossa una servidão.
A vida dos trabalhadores jamais fora um mar de flores.
 
A escravidão ainda impera nas fazendas dos doutores.
Alguns patrões lesão na cara dura os direitos do cidadão.

Alguns patrões são os mesmos dos tempos da escravidão.
Hoje o mundo globalizado já não aceita patrões ditadores.
 
Ao longo dos anos os trabalhadores buscam dias melhores.
Cada dia é uma batalha nova para levar a mesa menos pão.

Na hora de acordar os “sais”, querem te jogar num alçapão.
 
Os patrões são burgueses, os trabalhadores eternos servidores.
Os trabalhadores são escravos do sistema, só temos obrigação.

Os bons patrões, hoje são raros, alguns nos dão até premiação.
 
 

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     Dedicatória:
 
     Dedico este soneto a toda classe trabalhadora do meu país, que o dia 1º de Maio seja pra nós trabalhadores não apenas um momento de festa e sim de buscarmos melhores condições de trabalho e justiça social, hoje estamos buscando mais qualidade de vida tanto no trabalho como no dia-a-dia com os nossos familiares.
     Parabéns a todos os trabalhadores que fizeram a riqueza do nosso país, não podemos de forma algumas aceitar trabalho escravo de modo algum em nosso país. O 1º de Maio é momento também de reflexão para os governantes e para classe patronal e os trabalhadores de modo geral.


 
 José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”

Stenius Porto.
Ceilândia/DF.
Sexta-feira, 01 de maio de 2011 – 10h12.
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 01/05/2015
Reeditado em 02/05/2015
Código do texto: T5226703
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