AMOR COM MEL, MELAÇO E ACÚLEOS
Que doce arpejo, azinhaga
Impropérios da leda veste
Soada corda me embriaga
Moinhos por trapos a leste.
Por caos e vereda dispersa
Ama-te, ó bucólico berço
Na tina de apara incerta
Manhã de joio, seu terço.
Assim se admira a paúna
Medindo o palmo na azenha
Fervor observa a graúna.
Na verde e prásina pinta
O coração anuncia paixão
E a tela abstém-se da tinta.