E eis que o meu Poeta Odir Milanez da Cunha - Oklima, em plena recuperação, já compõe sonetos como este que compartilho, abaixo, com alegria e agradecida a Deus e a todos vocês, meus amigos recantistas, pelas orações. E o Poeta, sensibilizado e muito emocionado, também agradece.
MADRUGADA
Odir Milanez
Abro a janela ao vento, à madrugada.
De saudade um perfume assume a sala.
Quanta falta me faz ouvir-te a fala!
Como custa tua voz saber calada!
Odir Milanez
Abro a janela ao vento, à madrugada.
De saudade um perfume assume a sala.
Quanta falta me faz ouvir-te a fala!
Como custa tua voz saber calada!
Três horas da manhã! Abandonada,
a rua esconde os cantos, de onde exala
sabor sabendo a pão,, que se propala
pelos passos da pressa, há pouco, nada...
O sol assume as sombras, pouco a pouco..
Abraçado aos meus braços, me abandono.
Converto-me ao cansaço, mudo e mouco!
Avivo à minha voz um novo entono.
Tento ser teu em versos. Quase louco,
esvazio de vez. Vence-me o sono!
.
JPessoa / PB
04.11. 2015
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
a rua esconde os cantos, de onde exala
sabor sabendo a pão,, que se propala
pelos passos da pressa, há pouco, nada...
O sol assume as sombras, pouco a pouco..
Abraçado aos meus braços, me abandono.
Converto-me ao cansaço, mudo e mouco!
Avivo à minha voz um novo entono.
Tento ser teu em versos. Quase louco,
esvazio de vez. Vence-me o sono!
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JPessoa / PB
04.11. 2015
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...