*** POR TODA A MINHA VIDA. ***
 
 
Por toda a minha vida, eu jurei fortemente te amar.
Talvez eu não tenha sido o seu cara fiel, foi seu céu.
Se fiz o que fiz, foi porque eu queria ser o único réu.
Jamais eu quis fugir, o seu corpo ainda é o meu mar.
 
Por toda a minha vida, fui leal ao fruto do seu pomar.
O tempo voou, o seu amor não aconteceu e pereceu.
Pensei que não me trocaria, seu querer desapareceu.
Por mais que eu fizesse, seu nome não posso chamar.
 
Por toda a minha vida, só o seu cálice, eu queria tomar.
Outra mulher, não me satisfazia, só o seu afetuoso mel.
Não ansiava prendê-la, hoje vivo alcoolizado do seu fel.
 
Por toda a minha vida, fiz tudo pra não a ver reclamar.
Seu amor ainda é meu, sei que ainda não me esqueceu.
Não sei se amanhã estarei aqui, o dia não amanheceu...
 
 
José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
Brasília/DF.
Quarta-feira, 06 de abril de 2016 – 14:43.
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 07/04/2016
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