Sulista com Orgulho

Não pense que sou fraco ou molengão

Mas a saudade aperta no meu peito

Componho canto e pulo, não tem jeito

A malvada amarga mais que o chimarrão.

Para disfarçar, dou uma boa mateada

Me apincho pelos campos de trigais

Vou sentindo o cheiro dos parreirais

Saboreando uma boa marcha troteada,

Tenho na minh’alma vastos mistérios

Na palma sofrida nenhum império

Honro a calma, pois sou forte gaudério

Carrego comigo a cuia e o mate

Rego as amizades, nada me abate

Ego: Os pampas e antigos combates

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Gaudério: Gaúcho de nascença, o mais guapo da estância

Apincho: Me jogo

Mateada: Tomar chimarrão

Se há alguma música que eu possa dizer que me identifico cá está ela:

https://www.youtube.com/watch?v=vCnVgRdvq58

Luz de Cristal e Christiano Nunes
Enviado por Luz de Cristal em 15/07/2016
Reeditado em 15/07/2016
Código do texto: T5698349
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