Razão sintética

As solidões polares dos sentidos
Raízes adormecidas encarceradas
Faces que trocamos estão atadas
Aos fatos do passado esquecido

Sem entender o degredo suicida
Vemos um abismo com fatal descida
Vamos ao leu seguindo nesta vida
Ao encontro da morte sem saída

São fatos do enigma da existência
Nem cabe ao humano esta ciência
Que o cosmos solitário encerra

Numa base  concreta e definida
O homem feito em sapiência infinda
Nasceu para dar sentido a terra

O erro de Adão por Deus previsto
Para o homem seguir a Jesus Cristo.