O amor aos oitenta

Tortura lenta que atormenta,

Arrebenta, se o amor desativa.

Aflitiva nos deixa a deriva,

Cativa num amar que aparenta.

Aos oitenta, bem que se tenta,

E se contenta na tentativa.

Embora viva a carne se esquiva

passiva, o músculo ralenta.

Se assim a natura determina

Como sina, vontade divina

Elimina o nosso vigor.

Toda música então desafina,

Na surdina nos tiram o amor.

Oh dor! Eita “vida Severina”!

......ooooooOOOOOOooooo......

Bons exemplos são pra ser seguidos, não é Ordones? Sigo tentando.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 04/11/2016
Reeditado em 19/01/2022
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