DESTINOS

Ao voltares de novo a percorrer

Os caminhos que outrora palmilhaste,

Com tuas próprias mãos irás colher

Os frutos das sementes que plantaste.

Se estes forem bons, tu podes crer,

Foram, por certo, os grãos que semeaste;

Mas se forem maus, não há que ver,

Foram, também, os germes que espalhaste.

Eis a razão que a par de afortunados,

Possam existir tantos deserdados,

Sob o meigo fulgor do olhar divino!

Não culpes, pois a Deus, de teus maus fados,

Pede-lhe, antes, perdão, por teus pecados:

- Tu mesmo edificaste o teu Destino!

Jaubert
Enviado por Jaubert em 30/07/2007
Reeditado em 08/08/2007
Código do texto: T585648