O Guardião da Meia Noite

Baseado na obra (romance) homônima de Rubens Saraceni.

Quando, após a morte, o corpo em prisão

Se converte do espírito que outrora o habitou

É sinal inequívoco do quanto a tola ilusão

Materialista ao fim humilhante o levou.

Rogando aos Céus, não soube, impaciente,

Pelo socorro Divino e infalível aguardar.

Não viu ali mais uma lição da Luz procedente

E, louco, às Trevas por ajuda foi clamar.

Desceu o quanto pôde nos poços da maldade

Atendendo a seus medos e desejos de vingança,

Por isso causando e sentindo também muita Dor.

Até que, arrependido, implorando por liberdade

Ergue os olhos ao Alto e sente a Luz da Esperança;

Hoje, Guardião da Lei, amparado pelo justo Amor.

Cícero – 31-03-17

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 31/03/2017
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