A VOZ DE MEU PAI (soneto)

A voz do meu pai, hoje é em tons de recordação

Aglutinadas na falta do eco de tua presença

Em suspiros de tua toada rija, suave fustão

Que acariciaram e, fremiram em defensa

O quanto lidaram, e dos justos a tua razão

Velho pai, a tua voz jaze na lástima intensa

Nas lembranças agonia agridoce no coração

E, no entardecer do cerrado, a renascença

Pois, havia na tua voz sim e também não

Que agora na vida nos dá a recompensa

Do teu jeito forte, e para sempre lição

Tal contra o vento árido, a nostalgia prensa

A tua voz, levadas como folhas da estação

E na saudade, uma eterna saudade imensa

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Agosto de 2017 - Cerrado goiano

AOS PAIS AUSENTES...

FELIZ DIA DOS PAIS, AOS PRESENTES!

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/08/2017
Reeditado em 30/10/2019
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