Marinha...

Este mar que encanta minha alma imperfeita

desde a tenra mocidade no caminho que trilho

preenche-me inda hoje o espírito, o peito,

gloriosa marinha que me fez teu filho.

O mar que hoje me encanta o espírito, já feito,

vibrou desde cedo nas salas -sem empecilho-

do Velho Barco onde nasceu a chama, o respeito

por ti marinha que me forjou com brilho.

No convés, lais de guia, calafate aprendi

a arte marinheira; no sextante, a navegar...

E parti para o além-mar, onde melhor vivi.

Nos mares navegando fostes meu lar!

AH! Marinha, contigo muito aprendi;

Mas a saudade que ficou foi lá do mar...