Boca fulgaz e profana

Boca, fulgaz e profana

Se até os brutos também ama

porque que não ama um poeta

sentirás o calor que se projeta

dessa boca fugaz e profana

Deitado no manto da saudade

adormeço no meu desengano

essa dor que tira os meus planos

carrega pro berço da maldade,

Se trago a incapacidade

de beber na fonte desse amor

Seguirei nos braços da maldade,

Vivendo sem sentir o teu calor

andando nas curvas da saudade

Recordando teus dias de furor.

João Moura/Natal RN

Poetajoaomoura
Enviado por Poetajoaomoura em 19/12/2017
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