novo soneto de natal

palavras também morrem

sozinhas na noite escura

onde o cálice se turva

e o caminho fica opaco

palavras também sofrem

onde resseca a alma

onde o exílio do corpo

devora a luz e a lei

mas as palavras sempre voltam

fênix e filho pródigo

à casa do amado

ao coração que acende

das oliveiras ao gólgota

a estrela de belém

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 20/12/2017
Reeditado em 25/04/2018
Código do texto: T6203553
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