Uma homenagem
O meu soneto muda sempre o tom
quando embalado por terna saudade,
relembro um tempo que não tem idade,
sempre embrulhado num papel crepom.
Minha Ribeira,agradeço o dom,
onde uma infância curti de verdade,
ouvindo músicas de qualidade,
como as de Noca do Acordeon;
Quem não conhece Revendo Iracema,
Noca no Choro onde,sem problemas,
o saudoso Revendo minha terra,
Quando criança,pelas redondezas,
ouvindo as músicas,fazendo proezas
pelas quebradas e grotões de serra!
Minha singela homenagem a Adauto Pereira Mattos,o saudoso Noca do Acordeon.
* 18/11/1940
+ 18/07/1985