A dor e o Poeta

Das cinzas apagadas, renasço em labaredas

Do castelo em ruínas, um lar em céus áureos

Dos caminhos incertos, vejo novas alamedas

Dos poucos conhecidos, novos amigos páreos.

No deserto árido, encontrei gotas de alegria

Da fera ameaçadora, vi uma mão acolhedora

Da desilusão nebulosa, nasce a nova magia

Da tempestade escura, a vitória merecedora.

Um sorriso triste deve dar a volta por cima

A vida não é só rosa, mas é lilás, vermelha

E todas as cores do arco íris que nos fascina.

O sorriso sempre é será, da alma o espelho.

Felicidade são instantes que anestesia a dor

A dor faz do poeta um insigne compositor.

Lindalva
Enviado por Lindalva em 18/01/2018
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