ESTERTORES DA POESIA
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Minha poesia anda estressada,
Sem entender que versos faz,
Não quer saber de mais nada,
Desde quando eu perdi a paz.

Meus versos estão sem graça,
Por não encontrar inspiração,
Por perder quem lhe abraça,
Com tanto amor e excitação.

Ela bem sabe que este poeta,
Deseja a cadência bem certa,
Pra não fugir da sua sintonia.

Ela bem sabe que seu carinho,
É que dá calor pra esse ninho,
Alimentando poemas todo dia.


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Abraços.
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Interações (meus agradecimentos):

27/02/18 16:55 - Orpheu Leal
AMOR AJUDA UM BOCADO
PRA DAR FORÇA À POESIA
SE O AMOR ESTÁ ACABADO
VAI-SE EMBORA A FANTASIA.  
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27/02/18 20:46 - Maria Augusta da Silva Caliari
Poesia estressada só compondo de madrugada.
Para tê-lo comigo,não é preciso mais nada.
A poesia é uma bênção e deve ser encorajada.
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28/02/18 00:05 - fcunha lima
ÚLTIMOS GEMIDOS DA POESIA

A poesia já nos estertores,
Manda pro ar, seus últimos gemidos,
Mesmo que sejam versos escolhidos,
Para beneficiar novos ardores.
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A poesia se fechou em dores,
Quando seus versos sós foram tolhidos,
O que restou daqueles tempos idos,
Vividos nas chancelas dos amores.
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A poesia viu-se estressada,
Não tendo mais caminhos ou estradas,
Nem sei direito se é poesia.
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Na busca pela verve esse poeta,
Mantem-se em cumprir a sua meta,
Pra não fugir da sua sintonia.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 27/02/2018
Reeditado em 28/02/2018
Código do texto: T6265969
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