A paixão dos sentires incoercíveis
Um céu ao invés de azul magenta escuro
desde a retina até a rotineira dor
de aliviar-se em sempre ser o concussor,
mesmo ao desconcertar-se mal seguro
pelas pernas e braços, pela mente e o passo
porque parar seria a implosão de tudo,
enquanto cotidiana a dor causa cansaço
porque é dor da alma, onde não há escudo
contra as pontas de lança, se todo sentir
sempre é imperioso e quer ser sentido,
seja ódio, seja amor, dor insuportável,
só possui sentimento o que consegue sentir,
mesmo se for tornar-se o pior combalido,
sem suportar a dor ninguém é vencedor.
Um céu ao invés de azul magenta escuro
desde a retina até a rotineira dor
de aliviar-se em sempre ser o concussor,
mesmo ao desconcertar-se mal seguro
pelas pernas e braços, pela mente e o passo
porque parar seria a implosão de tudo,
enquanto cotidiana a dor causa cansaço
porque é dor da alma, onde não há escudo
contra as pontas de lança, se todo sentir
sempre é imperioso e quer ser sentido,
seja ódio, seja amor, dor insuportável,
só possui sentimento o que consegue sentir,
mesmo se for tornar-se o pior combalido,
sem suportar a dor ninguém é vencedor.